
Por tudo isto, há que lembrar, comentar, contar aos filhos e aos amigos destes, estar atento e desmascarar logo à partida os atentados à liberdade e à democracia que, ainda hoje, teimam em aparecer.
Publico o artigo enviado pelo amigo M.(sempre presente):
Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Regresso":
Fico contente por saber que, ainda, existem pessoas que se lembram do 25 de Abril e, melhor ainda, se propôem comemorá-lo.
Pena é que muitos dos que só conseguiram chegar aonde, hoje, estão devido ao facto de ter havido o 25 de Abril de 1974, sejam os seus maiores inimigos e os seus maiores detractores.
"Pobres daqueles que cospem no prato onde comeram!"
Fui para a rua, não vi cravos
Nos jornais, não li alusão
Muitos esqueceram depressa
O dia da Revolução
Vamos refrescar a memória
Combater a ingratidão
Com a caneta, feita arma
Se faz outra revolução
... ... ... ... ... ...
CRAVOS DE ABRIL
A chuva a tanger no telhado
Na janela, o vento a cantar
É o Abril das águas-mil
Que o jardim vem alegrar
Que o jardim vem alegrar
Fazer florir cravos vermelhos
Que metidos nas espingardas
Vão trazer novos evangelhos
Vão trazer novos evangelhos
E construir um país novo
Não deixemos murchar os cravos
O símbolo da voz do povo
O símbolo da voz do povo
Tantas vezes espezinhado
Mas que, um dia, se vai erguer
Para não, mais, ser enganado
Para não, mais, ser enganado
E não esquecer na memória
Que de cravo vermelho ao peito
Pode sempre cantar vitória
PS: ... Obviamente, o futuro há-de sorrir!
Publicada por Anónimo em Placebo a 24 de Abril de 2008 11:46
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