Boas-Vindas

Amigos,
Esta é uma net-expressão da
QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
Um local livre, que não faz bem nem mal, antes pelo contrário, mas que pode dar muito ... tanto quanto todos quisermos dar.

Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Convite

Começo por vos convidar a todos à participação neste espaço, através da prestação de comentários, opiniões, informação, debate e sugestões.

Para matar saudades ou apreciar a natureza local, podem sempre visitar a Quinta pelas hiperligações disponíveis.

Em breve serão incluidos mais projectos para enriquecer a informação, tais como eventos, gastronomia, cultura geral, música, desporto, debates, etc ...

9 comentários:

Anabela Moreira disse...

Estás um verdadeiro poeta... devias era escrever letras para as nossas músicas, para poderes partilhá-las, ao vivo, com todos os que podem uzufruir da Quinta.

Anónimo disse...

Pois meu caro Broitas, cá estarei a comentar. Boas férias e muito blog.

Anónimo disse...

Com que então criou um blog. Podia dar-lhe para pior! Isto de férias é uma invenção do Demo para a perdição da Humanidade. O Trabalho é que é! Férias é para os indolentes!
Mas vamos ao que interessa. Fica V.Exa desde já avisado de que se põe o pé em ramo verde tenho que o censurar em nome da boa moral!
Aquela fotografia! Não tinha uma mais consentânea com os bons costumes. Sei lá! Fardado de militar ou mesmo de qualquer organização juvenil conceituada? Mas aquela! Passa por ser a 1.ª e porque a maioria do Bom Povo desconhece este local.
Mas olhe que estou atento!

Anónimo disse...

Não digo onde a Quinta da Borracha fica! Isso não! Não quero ser responsável pela chegada continua de autocarros apinhados com “turistas-de-fim-de-semana” gulosos! É suficiente que eu saiba onde se situa este paraíso às portas de Lisboa. Carago! já estou a falar demais. Cala-te boca!
Bom! Vamos ao motivo destas linhas. Venho apenas contribuir com algumas ideias para serem discutidas na altura em que os “whyskies” são servidos.
Tema interessante seria, por exemplo, o teorema de Kumbali: “Aquilo que é, já não é, o que foi deixou de ser, o que será, há-de ser e o que seria, não será”! Nisto se resume a filosofia quântica, que levou o senhor Kumbali a escrever mais de dez mil páginas de papiro. Outro filosofo quântico, o senhor Manuel do Bocage, resumiu o mesmo teorema da seguinte façon: “Venho da tasca (já não é e deixou de ser) e se disparares vou para o outro mundo(há-de ser), claro se disparares (o que seria, não será, porque o “se” trava o desenvolvimento da acção)”. A acção do assaltante só se realiza no futuro se ele disparar a pistola, o que comprovaria o teorema: “o que será há-de ser”! Mas o que seria (se ele disparar) não será, porque ele não dispara, devido ao “se”, portanto ainda não disparou. Se o energúmeo dispara, então já não é e deixou de ser.
Moral da história: Donde o ser humano vem (se o macaco ou do orangotango), o que é e para onde vai é absolutamente irrisório, isto porque quanticamente num dado momento já não foi, já não é, não será nem seria! Na minha modesta opinião porque a velocidade quântica é milhões de vezes superior à velocidade da luz! Capito?

Anónimo disse...

Os deuses só moram no Olimpo, porque ainda não conseguiram descobrir esse lugar. Brevemente darei mais notícias. Um abraço do M

Anónimo disse...

DO SÍTIO DA SEMINEIRA ...

Vemos despontar um novo dia
Na luz e na cor do Sol Nascente
E pintar os montes a cor de fogo
Na despedida do Sol Poente

Vêem-se vinhedos e pomares,
Na verde paisagem, desenhados
Como quadros de pintores anónimos
No azul do céu emoldurados

Ouvem-se os melros no seu cantar
E abelhas zumbindo às flores
Mais além dois pássaros trinando
Proclamam ao mundo os seus amores

À noite escuta-se uma guitarra
Na nostalgia de uma balada
E na voz do cantor solitário
Ouvem-se versos à sua amada

A Lua Cheia tem outra mística
E as estrelas são mais brilhantes
Comunga-se a paz da natureza
No amor eterno dos amantes

Para os amigos da quinta da Borracha, na Semineira, com um grande abraço
Margarido Reis
13/10/2007
P.S. "Os deuses só moram no Olimpo, porque, ainda, não descobriram este lugar"

Anónimo disse...

O PAI NATAL QUE EU CONHECI

Quando atingimos aquela idade em que os mais novos nos chamam de velhotes, damos connosco s dizer e a defender, quando com eles comparamos o presente com o passado, que no nosso tempo de mais mais novos as coisas eram melhores do que são agora.
Certamente ao dizermos isso, quem nunca o disse que se levante, entra aqui alguma nostalgia e também não estamos a referirmo-nos à generalidade das coisas mas, por certo, a algumas que, por um ou por outro motivo, mais nos tocaram.
Ora! Esta minha introdução vem a propósito da quadra que se aproxima, já não chega a faltar um mês, e que se repete todos os anos desde os tempos mais longíquos da História da Humanidade.
Queiramos ou não, todos nós, uns mais do que outros, nos deixamos envolver pela sua mística e pela carga social que ela nos traz. É, pois, por tudo isto que vos convido para viajarem comigo até ao Natal da minha meninice e conhecerem o Pai Natal dessa época:
Lembro-me que nesse tempo o Pai Natal, a quem chamávamos de Menino Jesus, em vez das fartas ceias que hoje propicia na grande maioria dos lares, dava um jantar um pouco melhorado e depois juntava a família em volta da lareira onde a minha avó ia fritando os "velhozes" (com ainda hoje se diz na minha aldeia) e os coscorões que, depois de polvilhados com açúcar e canela, eram saboreados acompanhados de uma boa caneca de café quente como se fossem suculentas fatias de bolo-rei ou deliciosas lampreias de ovos.
Nesse tempo o Pai Natal, em vez de nos sentar em frente a uma qualquer televisão para vermos em directo os mais variados programas dessa noite que, muitas vezes, criam um vazio no convívio familiar, incumbia o meu avô de contar algumas histórias, com as quais eu adormecia sonhando, desde logo, com a prenda que o Menino Jesus iria colocar, durante a noite, no sapatinho que era propositadamente engraxado para a ocasião.
Nesse tempo o Pai Natal, em vez dos mil e um embrulhos com presentes que hoje amontoa junto do pinheiro de Natal, descia pela chaminé sorrateiramente e com mil cautelas, não fosse tropeçar nas canas do fumeiro de chouriços, para deixar no sapatinho um pequeno brinquedo que eu, no dia seguinte, exibia alegremente junto dos meus amigos. Ainda hoje recordo a alegria que senti quando recebi de presente a minha primeira bola de borracha que pouco maior era do que uma meloa. Como era diferente daquelas que nós confeccionávamos com trapos e meias de senhora que misteriosamente desapareciam das gavetas ou então dos arames com roupa a enxugar.
Nesse tempo o Pai Natal que eu conheci, guiava os homens e rapazes por caminhos escuros e escorregadios para poderem transportar aos ombros os troncos de árvores que surripiavam por aqui e por acolá para depois acenderem uma grande fogueira no largo da aldeia e que ardia durante toda a noite e no dia de Natal. Pela noite dentro divertia-se com eles em volta dessa fogueira ouvindo história e bebendo um copito de vinho ou de água-ardente, muitas vezes, oferecido pelos donos dos troncos que ardiam ali nas suas barbas. Quando algum deles descobria que aquela era a lenha que ele tinha destinado para se aquecer nas noites frias de Inverno, ficava um pouco irritado. Todavia, logo de seguida, tudo se amenizava com mais um copito e com a narrativa das peripécias passadas para a conseguirem trazer até ao local. Nos tempos de agora o Pai Natal desloca-se com os homens e rapazes em máquinas agrícolas e sem dificuldade transportam os troncos para a fogueira que ainda hoje se acende no largo da minha aldeia.
Não esquecendo que cada época vale o que vale, é evidente que a vida de agora é, para a maioria das pessoas e na generalidades das situações, bem melhor do que era a de então. Se assim não fosse, mal de nós! Porém, existe uma outra evidência sobre a qual eu não tenho dúvidas e que dela nunca irei abdicar: É a de que, apesar de menos generoso materialmente, o Pai Natal que eu conheci era bem mais humano e bem mais solidário. Com Ele, esta época, e não só, era vivida e partilhada com mais amizade, menos egoísmo e menos hipocrisia.
Como era diferente o Pai Natal dos tempos em que eu era menino!
BOM NATAL para todos.

Anónimo disse...

Para haver Natal, basta que cada um assim o queira! Por isso, nestas linhas vai o meu presente para todos os que as lerem e em especial para Tx ^^.

NATAL

Lá fora, a neve não parava de cair
E ao redor da mesa, a família
ceava
Bateram à porta, de pronto fui abrir
Na escuridão da noite uma voz rezava

Na minha frente vi um vulto embuçado
Que, a tremer, me pedia numa oração
Algum conforto, porque estava gelado
E, se possível, um pedacito de pão

Convidei aquele estranho para entrar
E para a nossa mesa o encaminhei
Os meus olhos não queriam acreditar
Quando, à luz da lanterne, para ele olhei

Vi um menino à minha frente sentado
Envolto por uma auréola celestial
O seu sorriso deixou-me petrificado
Eu esquecera que era Noite de
Natal

Falou naqueles que têm a vida triste
E no porquê de não haver paz e amor
Disse que a fraternidade já não existe
Mas vê-se a hipocrisia ganhar valor

E para que o Natal seja uma verdade
Foi dizendo que não basta oferecer
E se não se criar mais igualdade
Mais pobres continuarão sem comer

BOAS FESTAS!

Anónimo disse...

Against negative write-ups,X19,kis13&7(ms.gemma,ms.rowena&ms.julia).