Boas-Vindas

Amigos,
Esta é uma net-expressão da
QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
Um local livre, que não faz bem nem mal, antes pelo contrário, mas que pode dar muito ... tanto quanto todos quisermos dar.

Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Natal


Meu caro M., melhor prenda não podíamos ter...

Um obrigado ao poeta e um abraço ao Amigo.


Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Convite":

Para haver Natal, basta que cada um assim o queira! Por isso, nestas linhas vai o meu presente para todos os que as lerem e em especial para Tx ^^.

NATAL

Lá fora, a neve não parava de cair
E ao redor da mesa, a família ceava
Bateram à porta, de pronto fui abrir
Na escuridão da noite uma voz rezava

Na minha frente vi um vulto embuçado
Que, a tremer, me pedia numa oração
Algum conforto, porque estava gelado
E, se possível, um pedacito de pão

Convidei aquele estranho para entrar
E para a nossa mesa o encaminhei
Os meus olhos não queriam acreditar
Quando, à luz da lanterna, para ele olhei

Vi um menino à minha frente sentado
Envolto por uma auréola celestial
O seu sorriso deixou-me petrificado
Eu esquecera que era Noite de Natal

Falou naqueles que têm a vida triste
E no porquê de não haver paz e amor
Disse que a fraternidade já não existe
Mas vê-se a hipocrisia ganhar valor

E para que o Natal seja uma verdade
Foi dizendo que não basta oferecer
E se não se criar mais igualdade
Mais pobres continuarão sem comer

BOAS FESTAS!
Publicada por Anónimo em Placebo a 28 de Novembro de 2007 13:13

O Pai Natal que eu conheci

Aqui se publica um comentário-reflexão do amigo M., com alguma nostalgia e muito sentimento. É a vida a funcionar na plenitude do tempo, com todos os 'up-grades' adquiridos na leveza das coisas simples, cujo valor apenas se alcança com a maturidade humilde do belo.
Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem " Convite":

O PAI NATAL QUE EU CONHECI

Quando atingimos aquela idade em que os mais novos nos chamam de velhotes, damos connosco s dizer e a defender, quando com eles comparamos o presente com o passado, que no nosso tempo de mais mais novos as coisas eram melhores do que são agora.
Certamente ao dizermos isso, quem nunca o disse que se levante, entra aqui alguma nostalgia e também não estamos a referirmo-nos à generalidade das coisas mas, por certo, a algumas que, por um ou por outro motivo, mais nos tocaram.
Ora! Esta minha introdução vem a propósito da quadra que se aproxima, já não chega a faltar um mês, e que se repete todos os anos desde os tempos mais longíquos da História da Humanidade.
Queiramos ou não, todos nós, uns mais do que outros, nos deixamos envolver pela sua mística e pela carga social que ela nos traz. É, pois, por tudo isto que vos convido para viajarem comigo até ao Natal da minha meninice e conhecerem o Pai Natal dessa época:
Lembro-me que nesse tempo o Pai Natal, a quem chamávamos de Menino Jesus, em vez das fartas ceias que hoje propicia na grande maioria dos lares, dava um jantar um pouco melhorado e depois juntava a família em volta da lareira onde a minha avó ia fritando os "velhozes" (com ainda hoje se diz na minha aldeia) e os coscorões que, depois de polvilhados com açúcar e canela, eram saboreados acompanhados de uma boa caneca de café quente como se fossem suculentas fatias de bolo-rei ou deliciosas lampreias de ovos.
Nesse tempo o Pai Natal, em vez de nos sentar em frente a uma qualquer televisão para vermos em directo os mais variados programas dessa noite que, muitas vezes, criam um vazio no convívio familiar, incumbia o meu avô de contar algumas histórias, com as quais eu adormecia sonhando, desde logo, com a prenda que o Menino Jesus iria colocar, durante a noite, no sapatinho que era propositadamente engraxado para a ocasião.
Nesse tempo o Pai Natal, em vez dos mil e um embrulhos com presentes que hoje amontoa junto do pinheiro de Natal, descia pela chaminé sorrateiramente e com mil cautelas, não fosse tropeçar nas canas do fumeiro de chouriços, para deixar no sapatinho um pequeno brinquedo que eu, no dia seguinte, exibia alegremente junto dos meus amigos. Ainda hoje recordo a alegria que senti quando recebi de presente a minha primeira bola de borracha que pouco maior era do que uma meloa. Como era diferente daquelas que nós confeccionávamos com trapos e meias de senhora que misteriosamente desapareciam das gavetas ou então dos arames com roupa a enxugar.
Nesse tempo o Pai Natal que eu conheci, guiava os homens e rapazes por caminhos escuros e escorregadios para poderem transportar aos ombros os troncos de árvores que surripiavam por aqui e por acolá para depois acenderem uma grande fogueira no largo da aldeia e que ardia durante toda a noite e no dia de Natal. Pela noite dentro divertia-se com eles em volta dessa fogueira ouvindo história e bebendo um copito de vinho ou de água-ardente, muitas vezes, oferecido pelos donos dos troncos que ardiam ali nas suas barbas. Quando algum deles descobria que aquela era a lenha que ele tinha destinado para se aquecer nas noites frias de Inverno, ficava um pouco irritado. Todavia, logo de seguida, tudo se amenizava com mais um copito e com a narrativa das peripécias passadas para a conseguirem trazer até ao local. Nos tempos de agora o Pai Natal desloca-se com os homens e rapazes em máquinas agrícolas e sem dificuldade transportam os troncos para a fogueira que ainda hoje se acende no largo da minha aldeia.
Não esquecendo que cada época vale o que vale, é evidente que a vida de agora é, para a maioria das pessoas e na generalidades das situações, bem melhor do que era a de então. Se assim não fosse, mal de nós! Porém, existe uma outra evidência sobre a qual eu não tenho dúvidas e que dela nunca irei abdicar: É a de que, apesar de menos generoso materialmente, o Pai Natal que eu conheci era bem mais humano e bem mais solidário. Com Ele, esta época, e não só, era vivida e partilhada com mais amizade, menos egoísmo e menos hipocrisia.
Como era diferente o Pai Natal dos tempos em que eu era menino!
BOM NATAL para todos.

Publicada por Anónimo em Placebo a 27 de Novembro de 2007 13:54

Aranhas


Publico comentário do amigo M. onde dá vários esclarecimentos sobre as aranhas, onde todos ficamos a aprender mais um pouco.

Vou procurar mais espécimes... da vida animal, depois divulgo.


Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Fauna":

Também eu não percebo nada de aranhas mas, depois de uma pesquisa, consegui saber coisas que até aqui não me passavam pela cabeça. Vou, por isso, partilhar com os bloguistas da Semineira aquilo que achei mais interessante sobre os pobres aracnídios que pedem a todos os deuses que os deixemos caçar em paz. Mas, como é suculenta esta mosca! Mnhã... mnhã...! Exclamam elas penduradas na sua teia.
Vamos lá, então, às curiosidades:
- A palavra aranha deriva do vocábulo grego aráchneque
- O seu corpo é composto por duas partes: cefalotorax e abdomem.
- Têm quatro pares de pernas.
- Podem ter 8, 6, 4 ou 2 olhos mas, existem algumas espécies cavernículas que não têm olho algum.
- A sua grande arma é o veneno que injectam nas suas presas.
- Estima-se que em todo o mundo hajam cerca de 35.000 espécies identificadas, divididas por 100 famílias, e que em Portugal hajam mais ou menos 500 espécies.
- Apenas 20 ou 30 espécies são perigosas para o ser humano.
- Na zona da Arrábida estão identificadas cerca de 100 espécies e apenas um número reduzido pode provocar, no ser humano, febres ligeiras e morte dos tecidos em volta da zona afectada.
- As teias que tecem são 5 vezes mais fortes do que o aço num diâmetro igual e podem esticar 4 vezes mais do que o seu comprimento inicial.
- Para não correrem o risco de ficarem prisioneiras nas suas próprias teias estão providas de uma unha que lhes permite desenvencilharem-se facilmente.

Agora que fiquei a saber algumas coisas sobre estes bicharocos, acho, até, que são bem simpáticos apesar do seu aspecto, por vezes, um pouco arrepiante.
Acho, pois, amigo Bróitas, que deves continuar a procurar aí na quinta outras espécies e dá-las a conhecer a todos nós.
Parabéns pela bela e aracnídia imagem que nos facultaste.

Publicada por Anónimo em Placebo a 26 de Novembro de 2007 23:55

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

Parabéns II










Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem " Parabéns":

Há uns anos atrás (o teu pai lembra-se) havia uma banda que se chamava "Os Afonsinhos do Condado". Eram divertidos e cantavam umas coisas engraçadas (o teu pai que te conte).
Depois de ver esta pose, embora sem som, penso que a partir de agora está lançada a semente para se fazer um lançamento à maneira, talvez no Pavilhão Atlântico, de "O Grande Afonso da Semineira e Márinho de Viola".

Parabéns pelo teu aniversário e nada de partir cordas!
Um abraço fixe do M.


Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " Parabéns":

O mundo é feito de ar, terra, água e gente. O resto vem por acréscimo. Quando nasce uma semente, a terra protege-a. A chuva trata de a manter húmida e o oxigénio permite-lhe, com o sol, de crescer. Entre as flores podemos dividi-las em grupos mas se remontarmos nas suas gerações ou na sua genética veremos que são todas feitas do mesmo por mais diferente que seja o seu aspecto, que acabam por ser primas entre si ou irmâs. No mundo dos Homens, o caso é igual. Quando nasce uma semente tratamos de dar-lhe tudo o que possa precisar para crescer forte. E por mais diferente que ela seja dos seus, acabaram por fazer todos parte de uma grande familia. Semente, tu que germinaste, que desabrochaste tão prontamente, cuja linguagem é demasiado vasta para o teu tamanho, tu semente, parabens. Atingiste todos e quaisqueres mais vindouros objectivos de ser flor. Espero que cresças como tens feito até agora e que te tornes numa árvore. Porque no mundo do Homens, uma flor não pode ficar flor para sempre.

Parabens MK!!!!!JTM VRMT

Publicada por Anónimo em Placebo a 20 de Novembro de 2007 16:35

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Parabéns


O mais novo 'rapper' do momento fez anos.

Parabéns !

Fauna


Vejam bem este exemplar que se passeava ao entardecer ...

Não percebo nada de aranhas, mas sei que são fundamentais no equilíbrio ecológico e, como todos nós, tem um papel importante a desempenhar, como tal lá foi à sua vida ... apanhar mais uns insectos.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

Batata-Doce (Frita)














Em primeiro lugar quero agradecer ao amigo C. que nos deixou há uma semana atrás umas 5 ou 6 batatas-doce, enormes, espectaculares.
Porquê?

Porque fizémos o seguinte:
- lavámos bem as ditas,
- cortámos em rodelas muito finas, com casca (à Semineira )
- mantivémos em água, enquanto aquecia o óleo na frigideira
- secámos muito bem no pano e mandámos para o óleo bem quente
- retirámos no ponto e colocámos em camadas de papel absorvente
- mandámos sal q.b. pra cima
- servimos na mesa em trasessas grandes (como se impunha)
Acompanhavam costeletas de borrego grelhadas em lenha local (uma chatice).
As batatas desapareceram todas num instante... tinham um sabor incrivelmente agradável.

Lembrámo-nos de ti! Que grande petisco ... temos de repetir (contigo).
Um abraço

Nota: esta fotografia do artigo está aqui porque é muito bela ... não leves a mal os espinhos !!

Angelina e Raquel




Poema postado, dedicado a duas amigas suas ...






Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " Qualquer casa de bem comer":

Uma dedicatoria a duas pessoas que merecem pertencer a um espaço como este: DO NOSSO CORAÇÃO.

A njo sempre sorridente
N unca se deixa abater
G osta dos amigos verdadeiramente
E la é magra mas acha que tem de emagrecer
L inda, inteligente e expressiva
I magina que o mundo pode ser melhor
N unca vai deixar de ser intuitiva
A ntes ficar mais louca que morrer de amor.

E outra "gaija" que eu amo:

R apariga energetica e desperta
A loucura que a consome é enorme
Q uem a conhece sabe que é esperta
(U que por vezes nao parece pois some)
E la é especial e do peito
L inda, com um corpo perfeito.

Publicada por Tx ^^ em Placebo a 19 de Novembro de 2007 18:41

domingo, 18 de novembro de 2007

Asas de Boa-Nova



Mais um comentário que se louva e publica:








Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem " Jardinagem":

"Amigo Bróitas
Vejo que, com a idade, vais ficando, tal como acontece com a maioria de todos nós, cada vez mais apreciador da natureza e das coisas boas com que ela, todos os dias, nos presenteia.
Só quem nunca olhou para o colorido das flores de um jardim e nunca observou o voar ondulante das
borboletas ora subindo, ora descendo para beijar as suas pétalas, é que não sabe potenciar os seus momentos de lazer.
Apesar de a Primavera ainda vir longe, não posso deixar de enviar o meu contributo para ajudar a fortalecer esse jardim.

ASAS DE BOA-NOVA

Tens nas asas o arco-íris
Pousas de flor em flor airosa
Trazes as notícias bailando
Numa valsa de mariposa

Ao ver teu voar ondulante
Desejo-te só para mim
E ao beijares as minhas flores
Dás vida nova ao meu jardim

És borboleta, és arauto
Trazes sempre uma boa-nova
Depois pousando no meu ombro
Fazes do amor uma trova

Porém, quando chegas tristonha
Sei que vêm, lá, más notícias
Mas no bater das tuas asas
Trazes o vento das carícias

Tal como chegas, logo partes
Vais colorir outro jardim
Mas se, um dia, tu voltares
Vou querer-te só para mim

Até um dia destes! "

Publicada por Anónimo em Placebo a 18 de Novembro de 2007 0:42

sábado, 17 de novembro de 2007

Qualquer casa de bem comer

Meu amigo, faltaste cá tu ... e a I. mas bebemos um copo por voçês.
Obrigado pela presença, porque o blog faz parte (é) da nossa Quinta...

Nota: viste as fotografias da tua construção do Cristo?














Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "São Martinho (dos Petiscos) ":

Qualquer casa de bem comer
Ficará por certo invejosa
Desta lista de bons petiscos
Que faz dessa quinta uma rosa

Depois dos vinhos "acariciados"
Vem agora a "orgia" de petiscos
Certamente, para a próxima vez
Será uma barcaça de mariscos

Um abraço
e bebam um copo por mim!

Publicada por Anónimo em Placebo a 16 de Novembro de 2007 23:27

sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Jardinagem















A jardinagem é por muitos referida como um dos melhores calmantes naturais.

Há quem considere esta actividade um verdadeiro 'stress-killer' e a coloque no topo dos 'hobbys' mais recomendados pela medicina preventiva, após atingida a faixa dos quarentas ...

Nos mais novos é uma excelente enciclopédia e um encontro com a natureza, que permite compreender a vida em todas as suas componentes, como a nascença, a alimentação, a reprodução, a protecção e ainda a estética e a longevidade.

Em termos ambientais é importante o contributo dado quer pelo gradual aumento visual de zonas verdes no meio urbano quer pela evidente reprodução mais acelerada das espécies e do eco-sistema, que obviamente (ainda que em pequena escala) proporciona.

Contudo, apesar de potenciar todos estes benefícios, de quase não exigir custos financeiros e de permitir um acesso directo e fácil, sem necessidade da recorrência a terceiros, a jardinagem ainda não conseguiu impor-se na sociedade de forma generalizada como uma actividade de puro lazer, tal como a televisão ou o cinema ou até mesmo os ginásios e os health-clubs, usando ainda o rótulo de 'tarefa' e não de entretenimento saudável e desejável.

Também aqui a Quinta nos tem proporcionado muitos bons momentos, tendo sido gratificante tratar, plantar e ver gradualmente crescer as espécies e as inúmeras mutações de vida e côr que a natureza consegue proporcionar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Anjo

Mais um comentário-poema de Tx^^ cujo mérito se realça e que justifica e é digno de publicação:
Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem "Sete Vidas ":

Ao anjo que bate em mim:

Anjo, tu que voas sobre a minha pessoa
Tu, que me aguardas no desejo
Tu, que me atentas na brincadeira á toa
Tu, que me matas com um beijo,

Hoje vingaste o passado
Hoje, olhaste em frente
E talvez sem saber o que deixavas
Acordaste-me de repente

Um susto que nâo morde
Um saborear apetecido
Uma lagrima que cobre
O rosto adormecido

O aperto no peito foi-se embora
A angustia levou com ela a sorte
Tu, meu anjo tornaste-me agora
Numa pessoa mais forte

Foram apenas palavras
Mas foram essas palavras
Que me tocaram
Foram essas frases que se pronunciaram

Nao que queira voar mais alto
Mas um voto de confiança
Faz-nos voar baixinho
Tendo a certeza da esperança

Que esta seja total
Que nao haja qualquer duvida
Que o amor deixe de ser banal
Para algo mais serio
Para a vida

Meu anjo, para a vida ja era
Mas agora para a vida será
Pois o meu coração é teu
E este nunca partirá.

Obrigada pelo voto de confiança.
Significa mt para mim..Espero que saibas.

JTM BCP!!!!!

Publicada por Tx ^^ em Placebo a 14 de Novembro de 2007 19:31

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

São Martinho (dos Petiscos)

















Com algum atraso aqui vai o artigo sobre o fim de semana, com um pedido de desculpas...

Tal como já era esperado o S.Martinho na Quinta foi gastronomicamente festejado com diversas iguarias oriundas de muitos locais, trazidas pelos convidados, confeccionadas por estes, ou no local, e degustadas por todos.

Desta vez não vou referir vinhos nem sobremesas, nem digestivos, mas enaltecer apenas a elevada variedade e qualidade da 'orgia' de petiscos apresentados e que passo a citar (espero não me esquecer de alguns e se for o caso, que me desculpem o lapso e me corrijam, que eu acrescento...):

VOILÁ DES AMUSE-BOUCHE :





















- tostinhas de ovo com pastas de salmão e de caranguejo
- tortas de pão com salmão e limão e rolinhos de presunto
- rodelas diversas de chouriços e de paios caseiros
- diversos queijos regionais portugueses e azeitonas caseiras
- pernil de porco com morcela, laranja e hortelã
- pimentos grelhados
- maranhos da Beira em bucho
- raia frita, panada
- focinho de porco aos cubos, com tempero do Alentejo
- pedacinhos de borrego no tacho, com vinho branco
- morcela e farinheira grelhadas
- pão regional caseiro (Alentejo e Rio Maior)
- lamejinhas ao natural, com azeite, alho e salsa
- gambas fritas na panela, com alho e picante caseiro
- peito de frango aos cubos, com azeite, vinagre e coentro
- favas pequenas com chouriço, no tacho
- pézinhos de porco de coentrada, com tempero do Alentejo
- salada de orelha de porco grelhada
- ovos mexidos com farinheira e tomate
- salada de alface temperada a gosto
- ananáz e melão em cubos
- iscas fritas com azeite e cebola
- cogumelos com bacon, gratinados no forno

Bom, houve também tempo para tudo o resto, conversas calmas, música ambiente ao vivo e um regresso calmo a casa com o sentimento do dever cumprido.

Já se pensa no próximo evento ...
Até lá !

Sete Vidas


Mais um comentário-poema resposta do M. que se publica:




Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "Mar Descoberto ":

"Viver é correr atrás da ilusão
Que alguém nos ensinou a ser paixão
E porque nascer significa viver
Acha-se por bem aprender a correr"

SETE VIDAS

Sete afagos e sete beijos
Sete sonhos para sonhar
Sete desejos, sete destinos
Sete crianças por criar

Sete marés, sete navios
Sete rios por navegar
Sete vagas e sete ondas
Sete mares por marear

Sete Luas e sete Sóis
Sete céus por conquistar
Sete dias e sete auroras
Sete estrelas por alcançar

Sete amores, sete paixões
Sete escravas por libertar
Sete juras, sete emoções
Sete mulheres para amar

Sete soldados, sete guerras
Sete bombas por rebentar
Sete choros, sete tristezas
Sete lágrimas por chorar

Sete cravos e sete rosas
Sete flores para colher
Sete fôlegos, sete sorrisos
Sete vidas para nascer


Publicada por Anónimo em Placebo a 8 de Novembro de 2007 18:04

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Um dia


Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem " Não Sei nem Nunca Soube":





Parabéns Tx ^^
Nos intervalos da Geometria e das Artes nunca deixes de grafar tudo o que te vai na alma.

Um dia ...
Irás saber sonhar mais alto
Tão alto como o teu voar
Pois voar também é sonhar
E amar é saber partilhar

Serás a menina mulher
Também tu terás de crescer
E dessa árvore frondosa
O teu fruto há-de nascer

Olhando a estrada percorrida
Verás como foi bom sonhar
No papel deixarás escrito
Que voar também é amar

Um beijinho

P.S.
Os teus versos fazem-nos falta
Mas primeiro está o dever
O Português, Inglês e História
São parte do nosso saber

Publicada por Anónimo em Placebo a 6 de Novembro de 2007 18:49

terça-feira, 6 de novembro de 2007

O Repto da Águia










Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " As folhas do final do Outono":

Nenhuma águia voa
Para muito longe do ninho
Nem nenhuma águia se esquece
Daquilo que ela sente pertinho.

Apesar do trabalho a manter longinho
Águia alguma vive sem voar
Sao estes poemas que a mantêm viva,
Sao estas conversas que a fazem continuar.

Está a ser difícil seguir o passo
Mas uma águia nao desiste
Uma águia vai até ao fim
Uma águia é forte e resiste

Entre projecto e geometria
Os poemas ficam-se pelo ar
Pensando que ninguem se lembraria
Da falta que poderiam dar

E talvez nao haja falta
De mim há apenas esperança
Que tenha tempo para contar
o que nao vem na história da exuberância:

História da Cultura e das Artes
Mais ainda o Português
E até o Desenho que nao se divide por partes
É melhor do que ter Ingles.

Só me resta teoria
Mas mesmo esta nao ajuda
Ocupam-me a semana de tal forma
Que desespero..Alguém me acuda!

É por isso que a águia
Se tem apartado um pouquinho
Mas nao se esquece deste canto
A que tem um enorme carinho

Peço desculpa da minha ausência
Mas este ultimo ano está a ser difícil
Apesar da fama e da paciência,
Uma nota não vem sozinha

E porque há que lhe dar forma
sem ser às três pancadas,
Tentarei novas entradas,
O mais cedo que eu possa.

Beijos para o M. que tem sido um herói sobre página branca.

Publicada por Tx ^^ em Placebo a 5 de Novembro de 2007 15:51

Não Sei nem Nunca Soube

Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " Ser Feliz":

(sem tempo para passar no pc fica-se pelas paginas...)




Nao Sei Nem Nunca Soube

Nao sei o que é sonhar mais alto
Nao sei o que é voar baixinho
Nunca serei daqueles a dar o salto
Do ramo mais tosquinho

Nunca soube estimar
O que já me pertencia
Nunca soube partilhar
O que dos outros recebia

Nao sonho, uma vez que nao me deito,
E talvez por pertencer aos Arinto
Nao escrevo apenas porque tenha jeito
Mas tambem por tentar escrever o que sinto

Nunca quis abandonar
O ninho familiar
Nunca quis deixar de ser
A adolescente que nao quer crescer

Nao sei o que é sonhar
Nao sei o que é voar
Nunca deixei de amar
O solo que piso, o coma do meu tentar.

Publicada por Tx ^^ em Placebo a 5 de Novembro de 2007 15:57

Mar Descoberto






Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " Nau do Desespero":

As aulas servem para alguma coisa nem que seja apenas para inspiração e como vem sempre Os Lusiadas à tona, eu tambem os embarco comigo...

Mar Descoberto

Mar, tu que os levaste
À nossa tao querida gente
Porque nao tentaste devolver
Os que partiram para morrer
Porque nos deixas tu dormente?

Nao foram eles que sentiram
Aquele aperto enorme no peito
Foi este povo Lusitano
Que para despedidas nao tem jeito

A notícia é sempre vaga
Sem certezas nem consolo
Só a dúvida permanece
Nas viagens desta saga

Devolve-nos os perdidos
Que cá nao foram esquecidos
Deixa, Mar, matar as saudades
Daqueles que desvendaram as verdades!

Publicada por Tx ^^ em Placebo a 5 de Novembro de 2007 16:02

Os Cinco Elementos







Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem "A Banda":

Os 5 elementos

[nascer, crescer, aprender e morrer]

Tal como o Ar
O Homem respira
E apos conter o respirar
O Homem expira

Tal como a Terra
O Homem produz
Tal como a serra
O Homem nos seduz

Tal como o Fogo
O Homem aquece
É nele que a alma
Se enriquece

Tal como a Água
O Homem corre
E tal como tudo neste mundo
Tambem o Homem morre.

Publicada por Tx ^^ em Placebo a 5 de Novembro de 2007 16:06

segunda-feira, 5 de novembro de 2007

Dia de S.Martinho


Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " S.Martinho 2007":


Domingo, dia de S.Martinho

Domingo de Sao Martinho
Com castanhas e vinho novo
Tal como na Páscoa o coelhinho
Esconde no jardim o ovo

Domingo de Sao Martinho
Junta-se a família junto á fogueira
Pois lá fora está o tempo geladinho
Cá dentro aquece a brincadeira

Um copinho aqui com a vitela
Com puré de castanha à acompanhar
Ou talvez um arroz de cabidela
Que para qualquer um é tudo um manjar

Domingo de Sao Martinho
Deu o Santo a sua capinha
Ao pobre que ficou quentinho
E nos ficámos com a castanhinha.



Publicada por Tx ^^ em Placebo a 5 de Novembro de 2007 16:11

S.Martinho 2007


A última publicação 'Da Caras' indicava os locais mais 'in' do nosso Burgo para comemorar o S.Martinho.

A título de esclarecimento pessoal, informamos que, mais uma vez, não autorizámos a divulgação do nosso evento, como forma de preservar a privacidade dos nossos distintos convidados.

Consta que há quem ande por esse País fora a escolher e a comprar iguarias, de forma a assegurar a elevada qualidade dos produtos.

Consta também que há quem, em casa, ande a estudar e a preparar ementas.

Bom... aguçado o apetite, que se mantenha o Verão de S.Martinho e que a nossa comemoração seja, como sempre, um prazer a recordar mais tarde por todos os participantes.

São Martinho (St.Martin)

Com a data a aproximar-se será bom relembrar o Homem e a vida que tornou tão célebre este Santo em vários países da Europa Central e do Sul, com destaque para a França, onde viveu grande parte da sua vida e onde morreu como Bispo de Tours.











Apresento um excerto do texto de Maria Luísa V. de Paiva Boléo, do site 'O Leme' (http://www.leme.pt/):

"DE CAVALEIRO ROMANO A APÓSTOLO DA GÁLIA
Não podemos dizer que a vida de São Martinho «se perde na noite dos tempos», porque este santo, nascido em território do império romano - Sabaria na antiga Panónia, hoje Hungria, entre 315 e 317, foi o primeiro santo do Ocidente a ter a sua biografia escrita por um contemporâneo seu - o escritor Sulpício Severo.
Martinho era filho de um soldado do exército romano e, como mandava a tradição, filho de militar segue a vida militar, como filho de mercador é mercador e filho de pescador devia ser pescador. Martinho estudou em Pavia, para onde a família foi viver, e entrou para o exército com 15 anos, tendo chegado a cavaleiro da guarda imperial. Tinha a religião dos seus antepassados, deuses que faziam parte da mitologia dos romanos, deuses venerados no Império Romano, que, como é óbvio, variavam um pouco de região para região, dada a imensidão do Império. As Gálias teriam os seus deuses próprios, como os tinham a Germânia ou a Hispânia.
O jovem Martinho não estava insensível á religião pregada, três séculos antes, por um homem bom de Nazaré. Um dia aconteceu um facto que o marcou para toda a vida. Numa noite fria e chuvosa de Inverno, às portas de Amiens (França), Martinho, ia a cavalo, provavelmente, no ano de 338, quando viu um pobre com ar miserável e quase nu, que lhe pediu esmola e Martinho, que não levava consigo qualquer moeda, num gesto de solidariedade, cortou ao meio a sua capa (clâmide) que entregou ao mendigo para se agasalhar. Os seus companheiros de armas riram-se dele, porque ficara com a capa rasgada. Segundo a lenda, de imediato, a chuva parou e os raios de sol irromperam por entre as nuvens. Sinal do céu. Seria milagre?

A LENDA DE MARTINHO
Depois do encontro de Martinho com o pobre que seria o próprio Jesus, sente-se um homem novo e é baptizado, na Páscoa de 337 ou 339. Martinho entende que não pode perseguir os seus irmãos na fé. Percebe, que os outros são, na realidade, mais seus irmãos que inimigos. Só tem uma solução - o exílio, porque, oficialmente, só podia sair do exército com 40 anos. Hoje o sentido de irmão está, no Ocidente, perfeitamente interiorizado, mas, na época era algo de totalmente revolucionário. Era uma sociedade estratificada, e os grandes senhores, onde se incluía a classe militar, não se misturavam com a plebe, e muito menos um escravo era considerada pessoa humana. Daí Cristo ter sido crucificado. O amor entre todos, como irmãos que pregava era verdadeiramente contra os usos do tempo. Todos o que o seguiram e praticaram a solidariedade eram vistos como marginais e mais ou menos perseguidos. Martinho, ainda militar, mas com uma dispensa vai ter com Hilário (mais tarde Santo Hilário) a Poitiers. Funda primeiro o mosteiro de Ligugé e depois o mosteiro de Marmoutier, perto de Tour, com um seminário. Entretanto a sua fama espalha-se. Muitos homens vão seguir Martinho e optar pela a vida monástica. Com o tempo, as suas pregações, o seu exemplo de despojamento e simplicidade, fazem dele um homem considerado santo. É aclamado bispo de Tours, provavelmente em Julho de 371. Preocupado com a família, lá longe, e com todo o entusiasmo de um convertido vai à Hungria visitar a família e converte a mãe.
A vida de São Martinho foi dedicada à pregação. Como era prática no tempo, mandou destruir templos de deuses considerados pagãos, introduziu festas religiosas cristãs e defende a independência da Igreja do poder político, o que era muito avançado para a época. Nem sempre a sua acção foi bem aceite, daí ter sido repudiado, e, por vezes, maltratado.

VITA MARTINI
Sulpício Severo, aristocrata romano, culto e rico fica fascinado com o comportamento pouco comum de Martinho e escreve, entre 394 e 397 a biografia, daquele que ficaria conhecido por São Martinho de Tours. A obra chama-se apenas Vita Martini (escrito em latim), livro que teve enorme repercussão no mundo medieval. Espalhou-se até Cartago, Alexandria e Síria. Sabe-se que este livro foi muitíssimo lido (Enciclopedia Cattolica, Cidade do Vaticano, 1952, p. 220), o que era difícil numa época em que os livros eram caros e quando só o clero e monarcas mais cultos os leriam, mas o certo é que foi um verdadeiro «best-seller».
Só em 357 Martinho é dispensado oficialmente do exército e continua a espalhar a sua fé. Morre em Candes, no dia 8 de Novembro do ano de 397 e o seu corpo foi acompanhado por 2 000 monges, muito povo e mulheres devotas. Chega à cidade de Tours no dia 11 de Novembro. O seu culto começou logo após a sua morte. Em 444 foi elevada uma capela no local. Não foram só as gentes das Gálias que o veneraram, o seu culto espalhou-se por todo o Ocidente e parte do Oriente. Na cidade francesa de Tours, foi erguida uma enorme basílica entre 458 e 489 que viria a ser lugar de peregrinação, durante séculos. Em França há perto de 300 cidades e povoações com o nome de São Martinho e, em Portugal, numa breve contagem, descobrimos 60. É, no entanto, importante frisar que nem todas serão evocações de São Martinho (o da capa), mas também de São Martinho de Dume (na região de Braga), também originário da Hungria (séc. VI).
Por toda a Europa os festejos em honra de São Martinho estão relacionados com cultos da terra, das previsões do ano agrícola, com festas e canções desejando abundância e, nos países vinícolas, do Sul da Europa, com o vinho novo e a água-pé. Daí os adágios «Pelo São Martinho vai à adega e prova o teu vinho» ou «Castanhas e vinho pelo São Martinho»."