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QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
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Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

As folhas do final do Outono

Este ano as folhas perduraram nas árvores mais tempo e só agora, nas últimas semanas, começaram a cair, deixando um manto de vegetação que vai secando e dançando ao vento.





As folhas, depois de trituradas, são uma óptima base para o composto ou simplesmente para serem de novo entregues directamente à terra para seu alimento natural.



Assim se recicla e promove a vida vegetal e se cria igualmente ambiente para o desenvolvimento e alimento de muita vida animal, gerando um ciclo de equilíbrio ecológico que tanto precisa de ser preservado.

3 comentários:

Anónimo disse...

Não há dúvida de que o contacto com a natureza nos leva a observar certas coisas que, de outro modo, nos eram totalmente indiferentes.
Ao partilhar da tua opinião, também acho que é na mutação cíclica da natureza que acenta o equilíbrio que todos nós necessitamos para, todos os dias, acordarmos com o olhos postos no horizonte e a sorrir para a vida.
Como a seguir ao Outono vem o Inverno que é, sem dúvida, o período que a mãe natureza escolheu para pôr à prova as capacidades de todos os seres vivos mas, ao mesmo tempo, tão necessário para lhes fornecer as reservas que vão garantir a sua sobrevivência, aqui envio mais umas linhas.

INVERNO

O Sol arrefece, caem as folhas
Nuvens cinzentas cobrem o céu
É prenúncio do final de um ciclo
É o Inverno estendendo um véu

Árvores nuas dormem ao frio
Erguem os braços numa oração
Sabem que o Ser que tudo controla
Manterá quente o seu coração

Caminham em passada estugada
Porque os dias escurecem cedo
O tempo é curto para viverem
E a invernia traz-lhes o medo

Ao menor sinal ficam alerta
Quando pressentem o temporal
Sozinhas enfrentam o perigo
E sonham com a vida imortal

Agradecem à mãe natureza
O novo ciclo da esperança
Porque no rebentar da folhagem
Vai a chuva e vem a bonança

Em coro, cantam a Primavera
A seiva corre com mais calor
Brotam as flores e cantam as aves
De novo o Sol no seu esplendor

Um abraço

Anónimo disse...

Repto a Tx ^^
Como eu sei que tu já sabes que eu sei quem tu és, pergunto-te minha linda e formosa águia: Por onde tens andado?
Nunca mais nos deste o prazer de apreciarmos os teus vôos, sempre, tão airosos.

Até sem métrica e sem rima
Se escreve as nossas emoções
Ao grafar o que nos vai na alma
Aquecemos outros coraçõs

Para ti, um grande xi-coração
Fico à espera!

Anónimo disse...

Nenhuma águia voa
Para muito longe do ninho
Nem alguma águia se esquece
Daquilo que a mentem pertinho.

Apesar do trabalho a manter longinho
Aguia nenhuma vive sem voar
Sao estes poemas que a mantêm viva,
Sao estas conversas que a fazem continuar.

Está a ser dificil seguir o passo
Mas uma águia nao desiste
Uma águia vai até ao fim
Uma águia resiste

Entre projecto e geometria
Os poemas ficam-se pelo ar
Pensando que ninguem se lembraria
Da falta que poderiam dar

E talvez nao haja falta
De mim há apenas esperança
Que tenha tempo para contar
o que nao vem na historia da exuberancia:

Historia da cultura e das artes
Mais o portugues
E até o desenho que nao se divide por partes
É melhor que ter ingles.

Só me resta teoria
Mas mesmo esta nao ajuda
Ocupam-me a semana de tal forma
Que desespero..Alguem me acuda!

É por isso que a águia
Se tem apartado um pouquinho
Mas nao se esquece deste canto
A que tem um enorme carinho

Peço desculpa a minha ausencia
Mas este ultimo ano esta a ser dificil
Apesar da fama, uma nota nao vem sozinha.
Ha que dar-lhe forma
Tentarei dar novas entradas o mais cedo que possa.

Beijos para o M. que tem sido um heroi sobre página branca.