Depois de uma ausência generosa, motivada por viagem a terras longícuas, aqui estou de novo, fresco que nem uma alface para retomar as nossas publicações.
Relembro que se aproxima o dia 25 de Abril pelo que está na hora de o 'pessoal' mais uma vez comemorar a data, juntando alguns amigos e saboreando o que de melhor e mais prático nos é dado pela gastronomia popular nacional.
E estar obviamente atento ao futuro!
1 comentário:
Fico contente por saber que, ainda, existem pessoas que se lembram do 25 de Abril e, melhor ainda, se propôem comemorá-lo.
Pena é que muitos dos que só conseguiram chegar aonde, hoje, estão devido ao facto de ter havido o 25 de Abril de 1974, sejam os seus maiores inimigos e os seus maiores detractores.
"Pobres daqueles que cospem no prato onde comeram!"
Fui para a rua, não vi cravos
Nos jornais, não li alusão
Muitos esqueceram depressa
O dia da Revolução
Vamos refrescar a memória
Combater a ingratidão
Com a caneta, feita arma
Se faz outra revolução
... ... ... ... ... ...
CRAVOS DE ABRIL
A chuva a tanger no telhado
Na janela, o vento a cantar
É o Abril das águas-mil
Que o jardim vem alegrar
Que o jardim vem alegrar
Fazer florir cravos vermelhos
Que metidos nas espingardas
Vão trazer novos evangelhos
Vão trazer novos evangelhos
E construir um país novo
Não deixemos murchar os cravos
O símbolo da voz do povo
O símbolo da voz do povo
Tantas vezes espezinhado
Mas que, um dia, se vai erguer
Para não, mais, ser enganado
Para não, mais, ser enganado
E não esquecer na memória
Que de cravo vermelho ao peito
Pode sempre cantar vitória
PS: ... Obviamente, o futuro há-de sorrir!
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