Mais um comentário-poema recebido do amigo M., digno de publicação.
"É bom recordar, na luminosidade e na cor destas fotos, as horas aí passadas a ver e ouvir como tu e o Mário acariciam as cordas da guitarra. Aqui vos envio uma sinfonia.
SINFONIA A DOIS
Dois corpos nus entrelaçados
Numa escultura à harmonia
Escrevem na seda branca a pauta
De uma louca sinfonia
Ouvem-se os sinos a tocar
Nos mil carrilhões do amor
E dos astros em cor carmim
Sopra o vento que traz calor
Entram musas inspiradoras
Fazem versos ao coração
Misturam beijos e afagos
Na música desta paixão
A bateria aumenta o ritmo
Entra a harpa e os violinos
Das trompetes e dos clarinetes
Saem os sons mais cristalinos
Termina em glória a partitura
Rufam os tambores alvoroçados
Dois corpos nus estremecendo
Felizes dormem entrelaçados
M.R.
15 de Outubro de 2007 18:23"
Boas-Vindas
Amigos,
Esta é uma net-expressão da QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
Um local livre, que não faz bem nem mal, antes pelo contrário, mas que pode dar muito ... tanto quanto todos quisermos dar.
Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...
Esta é uma net-expressão da QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
Um local livre, que não faz bem nem mal, antes pelo contrário, mas que pode dar muito ... tanto quanto todos quisermos dar.
Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...
segunda-feira, 15 de outubro de 2007
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1 comentário:
"Flor Humana" (M.)
Sem querer referir nomes,
Sem querer acusar ninguém,
Sei de um grande homem
Que faz rimas também.
É poeta nos tempos folgados
E carpinteiro de boa fé.
Para ele, no andebol, não há falhados
Uma vez que não se joga com o pé.
Comes e bebes são o prólogo
O prato principal a caneta e o papel,
A sobremesa fica para mais logo
Que a rima já lhe está na pele.
Risca, corrige e altera.
Dure o que durar para ficar lindo.
A boca descai levemente ao ver que a fera,
Afinal é um doce escondido.
Homem, tu que és poeta melhor que eu,
(Para não te chamar musa,)minha inspiração,
Quem me dera escrever um poema como o teu
Que enfeitiça qualquer coração.
Homem, meu amigo, meu irmão,
Há que viver uma vez e morrer outra
Para que a linha siga a tua mão
Como se a história já estivesse pronta.
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