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Amigos,
Esta é uma net-expressão da
QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
Um local livre, que não faz bem nem mal, antes pelo contrário, mas que pode dar muito ... tanto quanto todos quisermos dar.

Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...

domingo, 21 de outubro de 2007

Vinhos acariciados

Este fim de semana pudémos provar e deliciar-nos com óptimos vinhos que, pela sua qualidade existe o dever de aqui realçar:

Espumante Reserva Bruto, monocasta Arinto de 2004, da Qta do Boição de Bucelas, das Caves Velhas - Excelente.












Branco, monocasta Arinto de 2005, Morgado de Sta.Catherinade Bucelas - Companhia das Quintas, da Quinta da Romeira - Excelente












Tinto 'Só', de monocasta Syrah, de 2004, de vinha situada em Palmela, da Qta da Bacalhôa - Excelente












Tinto Dona Maria, com quatro castas de 2004, de Júlio Bastos de Estremoz - Muito Bom












Tinto da Ânfora, Grande Escolha, com três castas de 2005, da Herdade das Ânforas em Arraiolos (já antes referenciado, mas que se renova) - Muito Bom












Branco Seco Confraria, com três castas, na serra de Montejunto, da Adega Cooperativa do Cadaval - Muito Bom












Acreditem, este conjunto tinha de facto uma qualidade excepcional.

1 comentário:

Anónimo disse...

O SUPLÍCIO DE TÂNTALO
Todos conhecemos a história do suplício que foi infligido a este rei mitológico da Frígia e que era filho de Zeus. Porém, nunca é demais recordar uma das que correm
pelos corredores e salões do Olimpo:
Certa vez, para testar o poder dos Deuses Maiores, Tântalo roubou todos os manjares e néctares que estavam destinados para um dos lautos banquetes que eles faziam diariamente. Em seu lugar mandou servir a carne do próprio filho, que ele havia morto, e um vinho de má qualidade do qual não se sabe a marca, porque na altura ainda não se rotulavam as ânforas.
Ora,como por lá não se brincava naquela época os Deuses decidiram enviá-lo para Tártaro onde, num vale luxuriante e com muita água, iria passar a viver por toda a eternidade sentenciado a não mais poder saciar a fome nem a sede. Sempre que aproximava a boca da água cristalina que corria em abundância esta escoava-se para longe rapidamente sem lhe dar hipótese de molhar, sequer, os lábios. Quando tentava colher algum dos deliciosos e variados frutos que existiam nas árvores do vale, os ramos das mesmas moviam-se para cima impelidos pelo vento de modo que ele não lhes conseguia chegar.
Diz-se por aí que ainda hoje esse pobre faminto vagueia por lá sem comer nem beber.
Mas, afinal, o que é que tem esta história a ver com o artigo "Vinhos acariciados"? perguntarão alguns.
A resposta é simples,então esta mostra e prova de vinhos que o amigo Bróitas aqui
descreve, com toda a sua arte, não será, para quem não esteve lá, um suplício ainda maior do que aquele a que sentenciaram o pobre do Tântalo?
ISTO NÃO SE FAZ!
Um abraço