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Esta é uma net-expressão da QUINTA DA BORRACHA, vocacionada para os que têm a felicidade de a conhecer, e não só..., que permite partilhar e divulgar as suas actividades e belezas naturais, comentar assuntos e publicar intervenções.
Um local livre, que não faz bem nem mal, antes pelo contrário, mas que pode dar muito ... tanto quanto todos quisermos dar.
Todas as fotos de natureza foram obtidas na própria Quinta
Convido-vos à leitura ansiolítica e ao comentário...
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quinta-feira, 13 de dezembro de 2007
O MUNDO LÁ FORA (fora de mim)
Publica-se um poema da Tx^^de que gostei muito e que denota a forte veia de criatividade que tem para nos dar.
Realço ainda, do meu ponto de vista, os progressos evidenciados.
Tx ^^ deixou um novo comentário na sua mensagem " Mexerico":
Aqui vai um poema escrito dia 22.11.2007, um poema escrito num intervalo..mais um.
"O MUNDO LÁ FORA (fora de mim)"
Abraça-me. Preciso de um abraço. Preciso sentir-me segura.
O mundo está tão escuro lá fora. Tenho medo. Não gosto da trovoada.
Ainda não vi nenhum raio. Mas vejo-os aproximarem-se.
Vem comigo. Não me deixes só. São muitos lá fora.
Não me largues a mão. Não me deixes perder. Não saberei voltar.
Não saias do meu lado. Os outros aproximam-se. Não me deixam respirar.
Fala comigo. Não te cales por nada. Ou então cala-te. Os olhos dizem tudo.
Mas cala-os tambem. Não consigo ouvi-los. Já os ouvi demais.
Estou surda para o mundo porque já o ouvi demais. Ele ensurdeceu-me.
Beija-me. Acalma-me. Ocupa-me. Estou tão farta que só fujo.
Dá-me a calma. Dá-me uma razão para ficar.
Ou então deixa-me ir. Não quero ter que resistir...
Tambem quero aproveitar para desafiar o Sr M. para falar sobre os descobrimentos e os 5 elementos(água, terra, fogo, ar e o homem). Já tenho um poema preparado mas sinto falta da sua presença. Gosto quando o desafio vem de pessoas por quem tenho um enorme respeito e apreciação.(Isto é equivalente para um certo sr, que sei que escreve muito bem e que não escreve há demasiado tempo. Deveria ser crime!!!)
Publicada por Tx ^^ em Placebo a 13 de Dezembro de 2007 19:07
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4 comentários:
Tx^^
Confesso que o teu desafio me deixou um pouco baralhado sem entender o porquê dos temas escolhidos, sobretudo o dos Descobrimentos. Todavia, como um desafio é algo que, sempre, estimula as nossas capacidades de realização, calcei as chuteiras, que é como quem diz, afinei o teclado e, vai daí, nem olhei para trás. Chutei com força, mas nem vi se marquei golo!
... E A NATUREZA FEZ O HOMEM
A ÁGUA é a seiva da vida
Que brota e alimenta a TERRA
E da TERRA se fez o HOMEM
Que com, o FOGO, faz a guerra
Guerra que mata a Natureza
Negando-lhe o direito ao AR
O HOMEM ao fazer a guerra
Deixou de ter tempo para amar
Amar que é um FOGO que arde
Dentro de cada coração
Tal como a ÁGUA apaga o FOGO
Assim o amor cala o canhão
Canhão, predador implacável
Que manipula as verdades
Faz do FOGO sua razão
Para acabar com as liberdades
Liberdades que voltarão
Quando um NOVO HOMEM nascer
A ÁGUA, a TERRA, o FOGO e o AR
No seu sangue hão-de correr
Um beijo para ti
Novamente para Tx^^
Cá vai o resto do desafio.
EPOPEIA DOS MARES
Terra à vista! Gritava o marinheiro
Empoleirado no mastro real
Era assim que valentes mareantes
Davam novas terras a Portugal
Partiam de Belém, beijando o Tejo,
E venciam medos do mar profundo
Levando as caravelas lusitanas
À descoberta das rotas do mundo
Ao dobrarem o Cabo das Tormentas
Tremeram ao verem o Adamastor
Sulcando o mar foram até à Índia
Com Vasco da Gama "O Navegador"
João Gonçalves Zarco e o Perestrelo
Descobriram um jardim no Atlântico
Fizeram da Madeira um paraíso
Onde qualquer um podia ser romântico
Velho Cabral ou Diogo de Silves
Ainda há dúvidas, quanto aos Açores
São nove baluartes no Atlântico
Envoltos em mistérios e amores
Diogo Gomes descobriu Cabo Verde
Ao rio Zaire, chegou Diogo Cão
Conquistou-se Angola e Moçambique
Tínhamos o Globo na palma da mão
Álvares Cabral, chegou ao Brasil
Antes de rumar para Oriente
De Lisboa partiram para a Índia
Perderam-se e foram para Ocidente
De descobrimentos e de conquistas
Fez-se um Império que foi português
Agora, que somos de novo pobres
Ninguém respeita a nossa pequenez
Espero que tenhas gostado!
Fico à espera da contrapartida.
Antes de terminar não resisto a transcrever, para ti, uma quadra do poeta F. Pessoa que faz parte do sub-título "Padrões" do Mar Portugês:
...
E ao imenso e possível oceano
Ensinam estas Quinas, que aqui vês,
Que o mar com fim é grego ou romano
O mar sem fim é português
...
Meus amigos,
isto está quente ... e muito bom!!
Parabéns aos dois
Grande poeta é o M.
Que faz poesia a pedido
Sempre pronto, nunca treme
Assim é o Margarido
Também a Tx^^ não se fica
E já deve estar a preparar
Uma resposta plena e rica
P'ra nos embalar e fazer sonhar
Bróitas
Tá Lindooo!!!
fico aos pulos com a resposta!Poemas são o meu unico escape ao trabalho...o unico local onde entre o papel e a canete me sinto livre. Sou tudo e nada, posso ser ou deixar de ser se assim o quiser. A razao pela qual dei este desafio é que tenho aqui uns pequenos poemas já escritos e gostava que houvesse um antes de mi sobre o mesmo assunto para poder escrevê-los..
"O Homem a Descoberto"
Este mar que tudo testemunhou
Este mar que tudo nos deu
Porque diz o povo que o domou
Se foi ele que nos protegeu?
Este céu que tudo observou
Este céu que nos viu navegar
Este, que em tempos muitos assassinou
Deixa-nos hoje voar.
E esta terra que inaugurou
O comercio entre os pares
Esta, que a nossa gente povoou
Deixou-nos banhar nos 7 mares.
Esta chama que muito desfez,
Iluminou-nos da escuridão
Mostrou-nos novos caminhos
Os da pimenta e do açafrão.
E tu, Homem que nasceste,
Navegaste sem nunca voar,
Provavelmente morreste
Sem nunca ver em ti a glória pairar...
[05.11.07]
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